Era um tipo normal. APAGADO.
Camaleão de festas. Nunca visto.
Se visto, não apreciado.
Mas sabia todos os nomes.
Os apelidos de todo mundo.
O triste que chorava fundo.
O melhor cara do mundo para ninguém.
Ele teria ajudado se pudesse.
Ele apenas ouve o rufar abafado de grandes asas.
E a voz sumindo. Ele a amava.
Ele poderia tê-la salvo.
Se ela o tivesse amado.
E não fosse um covarde perigoso.
Em ebulição psicopata.
Everton Luiz Cidade