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Nervo Nó
Poema
Publicado em 29/08/2018

Dá-me

Sopinha de beber

Sequioso arlequim

Acesso em jaula

Pétalas ensopadas

Em éter

Estática máquina

Em esplendorosa dor

No terror da manhã

Espúria

Desdentada\\descarrilada

Não cabe em mim

Pois só pois seu só

Seu nervo nó

Santo arlequim

Fagulha de festim

Sua boca ovalada

De romã desmanchada.

 

 

Everton Luiz Cidade - Compositor, escritor e poeta, Socio-proprietário na Pulperia Roupas, livros música e arte - São João  1140 -São Leopoldo

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