Esbanja rompantes
De estar-da-lha-ço
No verão
Úmido
Morrer de mormaço
Morrer de bizarro amor
Morrer de ser moço
Mais ainda em fulgor
Asco de com a língua
Lavar o casco
Embrulhado em flor
E favo
Eu masco o ruído
Enquanto cântico de ser salvo
Entre os santinhos mansos
E os corruptos frades calvos
De gorros puídos
Arabescos, arranjos eslavos
O encanto da voragem em tempos de estiagem
Nossos misticismos são frutos de pilhagens
E despojos
Mas não suporta nosso corpo mais tão cansativa viagem.
Everton Luiz Cidade - Compositor, escritor e poeta, Socio-proprietário na Pulperia Roupas, livros música e arte - São João 1140 -São Leopoldo