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Saindo em Silêncio do Ônibus
Poema
Publicado em 09/08/2018

Mira, mirra e gasolina

Como a felicidade do mundo é rígida

Como a felicidade do mundo é regida?

Caos e comida

O mundo todo, meu amor

Cobranças, albergues, danças sobre isopor

Alhures, toda cor, ou sexo como desculpa

Oh, é tão constrangedora toda essa luta!

Camacoma-tv sem fios de vida

SILÊNCIO, UM AMIGO MORREU!

Ai, essa dor que macera o fígado

Éramos trastes incríveis

Almonautas chupando um dente cariado

Tentando ser invisíveis

Por que a matança e o bom mocismo

Estão em aliança

Éramos tristes e invencíveis

E agora

Não nos sobrará os gomos, nem mesmo a goma

Toda revolução é comprada antes de finalizada

E segue a independência financiada na redoma

“No odor do éter

No cortejo fraterno

Não quero morrer

Quero ser eterno

Mesmo sem saúde

Sem juventude

Sem beleza

Sem atitude”

Amiúde que seja

O que se deseja.

 

 Everton Luiz Cidade - Compositor, escritor e poeta, Socio-proprietário na Pulperia Roupas, livros música e arte - São João  1140 -São Leopoldo

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