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TRAMPO
Poema
Publicado em 29/09/2017

 

 

tempo de colher com colher de giz a chuva sob a poeira-os demonios ébrios se penduram em bananeiras-no amor sem amor -e na doença sem doença-eternamente -um presente egipcio num envelope de nylon-mirra pra trocar por gasolina-por que devemos escapar sempre -para o oriente-com o abono do abandono-numa crise de asma-tu me deu um beijo delicado-jesus bi polar-com balas xaxá-o xamã chic e chato-aspirou a ultima linha linha do prato-todos acham que eu devia ser sempre grato-os paraisos- tão se fundindo-num romper de tempo que ta vindo-com o sol mais alto-com o leite perfumado para os desalinhados-por enquanto-ainda que não de santo-fico nulo no meu casulo.

 

 

 

 

 

 

 

 

LEXATO

Everton Luiz Cidade - Compositor, escritor e poeta, Socio-proprietário na Pulperia Roupas, livros, música e arte - São João  1140 -São Leopoldo 

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