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DE AÇÚCAR
Contos
Publicado em 07/02/2019

Salivar, diante da imagem, até não mais aguentar. E lambê-la. Toda. Dos impolutos pezinhos aos

angélicos cabelos – incluindo a mimosa coroa. Lambê-la, até não mais poder. E mordê-la. Comê-la.

Toda. Dos imaculados pés aos dourados cachinhos – incluindo o gracioso ornato da cabeça. Morder,

com especial deleite, seus cândidos joelhinhos e as alvinhas e apetecíveis nádegas. 

 

 


 

É pecado, padre? É? Devorar, assim, uma santinha (tão bonitinha!) de alfenim?

 

 

 

 

 

Cláudio B. Carlos é poeta da nulidade, filósofo do nada editor. Nasceu em 22 de janeiro de 1971, em São Sepé, RS. Tem diversos livros publicados. Vive em Cachoeira do SulRS.

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